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Riedel adere a 'consórcio da paz' após reunião com Castro no Rio: 'soluções conjuntas', diz governador de MS

Governadores anunciam 'consórcio da paz' O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), anunciou nesta quinta-feira (30) que o estado vai participar ...

Riedel adere a 'consórcio da paz' após reunião com Castro no Rio: 'soluções conjuntas', diz governador de MS
Riedel adere a 'consórcio da paz' após reunião com Castro no Rio: 'soluções conjuntas', diz governador de MS (Foto: Reprodução)

Governadores anunciam 'consórcio da paz' O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), anunciou nesta quinta-feira (30) que o estado vai participar do “consórcio da paz”, iniciativa criada por seis governadores para integrar forças de segurança e inteligência no combate ao crime organizado em todo o país. Veja o vídeo acima. O anúncio foi feito após uma reunião no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, convocada pelo governador Cláudio Castro (PL). O encontro aconteceu dias depois da megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, que deixou 121 mortos. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Segundo Riedel, a proposta do consórcio é reforçar a troca de informações entre os estados e unir estratégias contra o avanço das facções criminosas. “Não há como não se sensibilizar com o que aconteceu aqui no Rio. Nós aprendemos, em Mato Grosso do Sul, 500 toneladas de drogas no último ano, e isso mostra que o crime é interligado em todo o território brasileiro”, afirmou o governador. Riedel destacou que o Mato Grosso do Sul atua no combate ao tráfico e à lavagem de dinheiro ligados a organizações criminosas que operam em outros estados. Ele citou o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) como facções com presença no estado. “Quem achar que o que acontece no Rio não tem relação com a nossa segurança pública está enganado. O crime organizado atua de forma conectada, e precisamos reagir com a mesma integração”, disse. O governador defendeu que o consórcio será uma forma de estruturar a cooperação entre os estados, com foco na inteligência policial e no enfrentamento conjunto das facções. “Só há um caminho: integração e uso estratégico da inteligência. É uma tarefa difícil, mas necessária. Se deixarmos de lado a política e buscarmos soluções conjuntas, vamos avançar na segurança pública”, completou Riedel. Riedel adere a 'consórcio da paz' após reunião com Castro no Rio: 'soluções conjuntas' Escritório emergencial Na quarta-feira (29), o governador Cláudio Castro e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciaram a criação do Escritório Emergencial de Combate ao Crime Organizado. O núcleo será coordenado pelo secretário de segurança do Rio, Victor Santos, e terá apoio do Governo Federal. Entre as medidas anunciadas estão o envio de 50 agentes da Polícia Rodoviária Federal e o reforço na área de inteligência. Lewandowski também mencionou a disponibilização de vagas em presídios federais e de peritos para auxiliar nas investigações. Presos podem vir para Campo Grande, onde tem presídio neste nível de alta segurança. Durante o anúncio, Castro voltou a usar o termo “narcoterrorismo” para se referir ao Comando Vermelho e afirmou que, por ora, não vê necessidade de solicitar a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ao Governo Federal. Nova lei Ainda na quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que endurece o combate ao crime organizado e amplia a proteção de autoridades e servidores públicos envolvidos nessa área. A medida foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (30). De autoria do senador Sergio Moro (União-PR), a nova legislação cria dois novos tipos penais: Obstrução de ações contra o crime organizado: prevê pena de 4 a 12 anos de prisão para quem ordenar ou oferecer vantagens para que alguém pratique violência ou ameaça contra autoridades, testemunhas ou colaboradores. Conspiração para obstrução: pune acordos entre duas ou mais pessoas para planejar atos de violência com o mesmo objetivo, mesmo que não sejam executados. A lei também prevê reforço na segurança pessoal de juízes, membros do Ministério Público, policiais e militares — inclusive aposentados — e seus familiares, quando estiverem sob risco em razão do exercício de suas funções. Governador eleito de MS, Eduardo Riedel, anunciou os últimos integrantes do primeiro escalão do seu governo nesta terça-feira (27) Reprodução/Redes Sociais Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: